E aqui está, em rigoroso exclusivo mundial, um dos textos de ficção científica de minha autoria. Espero que me perdoem a inexperiência e que receba brevemente as vossas criticas, sejam elas demolidoras ou construtivas. A história localiza-se num futuro não muito próximo. Se gostarem haverá mais brevemente. Atenção: Se alguem estiver interessado em fazer uma superprodução de Hollywood baseados nesta história, estejam á vontade para comprar os direitos de autor :-). Ai vai:
O dia em que o Sol morreu (escrito originalmente em 26/02/03)
Eu ainda me lembro o dia que o Sol desapareceu, que a sua chama se apagou para nunca mais ser vista. Foi à mais de trinta anos, fui numa daquelas excursões até perto de Plutão, para ver ao vivo algo que podia ter visto em casa, sob diversos ângulos diferentes, com mais informações detalhadas, mas preferimos ir ver o Sol morrer. Eu e a minha irmã éramos novos, não tínhamos grande consciência do significado daquela viagem, só conhecíamos o Sol original de histórias contadas pelos nossos pais, que quando eram novos viveram alguns anos na Terra antes de partirem do Sistema Solar Um para a nossa estrela, que verdade seja dita, não é muito diferente do Sol Um. Mas foi um espectáculo impressionante, assistir ao finalizar de um processo começado décadas antes, o Sol deixou de brilhar, e começou a contrair-se muito, muito lentamente. Aprendemos na escola básica que tornar-se-á um buraco negro, e que o processo de expansão e contracção foi muito mais rápido do que pensavam os primeiros estudiosos das estrelas, mas o facto de saber que é um facto natural não impede que sinta pena daqueles que não mais o poderão contemplar, ou correr pelos campos verdes e floridos de cores, navegar os oceanos, que fervilhavam de vida criada pelo Sol, ou Astro-Rei como dizia a minha avó. Mas o Sol criou, o Sol tirou. E se a nossa espécie não tivesse contrariado esta vontade, não restaria ninguém para admirar o ultimo suspiro daquele a que todos devemos a nossa existência.
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